CTB participa de primeira reunião no Quilombo Alto do Tororó para tratar sobre as obras do VLT

A Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB) participou da primeira reunião para tratar das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) com a comunidade do Quilombo Alto do Tororó, em São Tomé de Paripe, no Subúrbio de Salvador. O encontro, realizado em um espaço comunitário da região, contou com a presença de lideranças locais, representantes do consórcio construtor do Trecho 2, da equipe social da CTB e de assessores da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi).

O Quilombo Alto do Tororó é uma das comunidades reconhecidas pela Sepromi e possui uma história de mais de 300 anos, sendo formado majoritariamente por marisqueiras e pescadores. A reunião marcou o início de um processo de escuta e diálogo com os moradores, garantindo a participação ativa da comunidade quilombola na construção dos Relatórios de Impacto ao Patrimônio Imaterial (RAIPI).

Na ocasião, Ramiere Ramon, representante da Sepromi, destacou a importância do VLT para a mobilidade urbana, ressaltando que o projeto trará “melhorias substanciais, um impacto imensurável na mobilidade e a diminuição das fronteiras invisíveis que existem na cidade”. Ele também reforçou que esse momento inicial era voltado à escuta e aproximação com a comunidade, para garantir sua participação efetiva no processo.

Yuri de Castro, sociólogo e representante da empresa Temis, responsável pelas ações sociais do consórcio construtor do Trecho 2, enfatizou o compromisso do projeto em manter uma relação transparente e colaborativa com a cidade. “Toda obra gera impactos sociais, mas queremos conduzir esse processo de forma humanizada. O atendimento social do consórcio, em conjunto com a equipe social da CTB, facilita a interação com a comunidade e a consolidação das demandas das partes envolvidas”, pontuou.

O objetivo dessas reuniões é a elaboração dos RAIPI, condicionante do licenciamento ambiental, que será conduzida junto ao quilombo. O processo tem início com consultas para definir protocolos de escuta e entender como a comunidade deseja participar das decisões. Essa construção será realizada em conjunto com a Sepromi, o consórcio e a CTB. Além da reunião inicial de apresentação, o processo incluirá a elaboração de protocolos de consulta, o mapeamento do território, entrevistas com os moradores e a realização de oficinas.

A CTB reforça seu compromisso com a transparência e o diálogo social, assegurando que as obras do VLT sejam conduzidas com respeito à história e à cultura das comunidades impactadas. Esse processo participativo fortalece a integração entre desenvolvimento urbano e preservação dos patrimônios imateriais da Bahia. Foto e informações são da Ascom da CTB.

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