A cantora e compositora Nanashara Vaz (@nanasharavaz) acaba de lançar o EP “Date”, através do projeto Sons do Subúrbio. A obra se apresenta como um convite sedutor e envolvente para mergulhar nas camadas emocionais de um relacionamento amoroso.
No EP, a artista de Periperi apresenta três canções autorais que contam uma história de amor, entre inícios, encantamentos, despedidas e transformações. As influências rítmicas passam por MPB, pop e soul, além de ressaltar experimentações vocais da cantora.
“Date” marca uma nova fase na carreira solo de Nanashara Vaz, que há mais de 20 se mantém atuante na cena musical independente. Sua voz forte e timbre marcante são os fios condutores dessa obra íntima e enérgica, que fala de amor, raiva, dúvida e poder feminino com a mesma intensidade.
“Esse EP fala sobre encontros e desencontros, sobre se encantar, impor limites, dizer adeus. Cada faixa é um capítulo dessa trajetória afetiva que tanta gente já viveu”, explica Nanashara.
“Esse trabalho é resultado de uma obra madura, que traz à tona reflexões sobre a beleza e a dor de se conectar com o outro. É para ouvir sentindo, dançar vivendo, lembrar, ou esquecer, um grande amor”, sugere a autora.
Trajetória gestada no Subúrbio de Salvador
Desde criança, Nanashara Vaz chamava atenção pela habilidade vocal: da escola aos encontros de família, qualquer oportunidade virava um palco para ela se expressar. Mas foi aos 11 anos, ao se mudar para Periperi, bairro do Subúrbio de Salvador, que Nanashara começou a se envolver com a cena musical local e a ter contato com músicos e coletivos artísticos.

Aos 14 anos começou a compor suas próprias canções, e aos 15 a cantar profissionalmente em bandas. Sua versatilidade e presença de palco abriram caminhos para atuar em projetos com nomes como Saulo, Gerônimo e Kattê, além de se apresentar em bandas de MPB, rock, rap e reggae. Hoje, além da carreira solo, é também uma das vocalistas da banda Cativeiro.
Com influências que vão de Elis Regina, Djavan e Gilberto Gil a Lauryn Hill, Beyoncé e Tim Maia, Nanashara compõe a partir de escutas atentas e vivências profundas. “Sempre gostei de ouvir histórias, de entender os sentimentos das pessoas. Acho que música é isso: memória e emoção transformadas em melodia”, diz.
O projeto Sons do Subúrbio é realizado por Edmilia Barros Produção & Gestão em Cultura, tem patrocínio do Guaraná Antarctica e do Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.